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quarta-feira, 14 de março de 2012

Amãementando

Vou aproveitar para testar essa ferramenta de postar por sms!

Estou no quartinho de Shea, sentada na cadeira de balanço, com a minha nenê linda no colo.  Luzes apagadas, cortinas fechadas, a florzinha do "Cantinho da Mamada" acesa (uma só, pq se acender as duas, fica muito claro), e ela mama.


O Cantinho da Mamada


Eu queria então falar do prazer que é amamentar o meu bebê! A gente fica no maior namoro nessa hora. Uma troca de olhares e carinhos que significam o mundo para mim, e - eu sei que - para ela também. Enquanto sua bochechinha mexe, e seu bico de peixinho suga o leite que mamãe - graças a Deus - tem de sobra, sua mãozinha procura meu pingente, meu cabelo, a alça do sutiã para se distrair, ou então seus dedinhos param em algum ponto de minha pele, para beliscar.



Depois que virei mãe, eu me pego pensando em tantos milagres.. Imagina que loucura que é formar um ser humano dentro de você! Uma nova vida! A natureza é incrível mesmo. Quando esta nova pessoinha está pronta para existir de forma mais "independente", ela anuncia. E dói aqui, e dói ali, e ela sai! 

Uma vida nova no mundo. 

E  os peitões fartos de sua mamãe, são as únicas coisas que ela precisa (+ fraldas, cueiros, mantas, babadores, roupinhas, lencinhos, algodão, cotonete, hipoglos, mordedores...), e estão bem ali, ao alcance de suas mãos! 
Mas nem tudo são flores não, viu? Principalmente no inicio.
Eu não sentia essa dor que todo mundo fala, nem meus mamilos racharam ou sangraram. Mas eu tive mastite.

Shea estava com menos de um mês, e  - aí sim - eu comecei a sentir uma dor INSUPORTÁVEL quando ela pegava o peito. Ele começou a inchar, ficou duro feito pedra, vermelho, quente, e coçava demais! Eu chorava na hora de amamentar. Era só o esquerdo, mas era ele mesmo que eu tinha que oferecer a ela, para ver se esvaziava. E a bichinha vinha como uma refugiada da guerra! Morta de fome, com aquele bocão sem dentes, e eu já chorava desde antes, sabendo o que tava por vir. Quando ela pegava, eu gemia, algumas vezes até gritei, sempre chorando muito. Até assustei Shea algumas vezes, tadinha. Mainha tentava me ajudar, Joey me olhava com uma cara de que tava prestes a chorar também. Mesmo oferecendo esse peito a ela toda hora, ele não esvaziava. 
Tive que ir ao hospital.
Tomei antibiótico por uma semana e pronto. 
Tudo lindo e em paz!

Mas não se assustem!
 Isso aconteceu comigo! 
Não é o procedimento padrão. E mesmo com todo esse sofrimento, eu nunca pensei em parar de oferecer o meu leite à minha filha. Eu sempre soube que era muito bom para ela. 
Mas nunca imaginei o quanto seria bom para mim.

Hoje Shea está com 10 meses, já come quase tudo, mas quando está cansada, ou dengosa, querendo colinho, ela sempre vem tentando abrir minha roupa, se aninhando no meu colo..


O nosso momento é sagrado, e só a gente entende, né bebê?
Te amo!

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